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O ano de 2021 seria o recomeço na vida de muita gente que tinha planos de Morar na Europa. Também seria a primeira férias internacional de muita gente que iria se aventurar e desvendar cada cantinho europeu que carrega com si o significado de um contexto, palco de uma grande história. Mas aí veio a pandemia no início de 2020 e muitos planos tiveram que ser adiados. Entretanto, a pergunta que fica é: o que será preciso para brasileiros voltarem a viajar para a Europa?
Essa é uma pergunta recorrente que recebemos, pois as pessoas estão ansiosas, afinal, foram anos planejando esse recomeço ou essa trip. Bem, as perspectivas não são lá muito boas, pelo menos por enquanto. A previsão de uma data de quando será permitido novamente o ingresso de pessoas vindas do Brasil para viajar para a Europa, seja para fins turísticos ou de outra natureza, é algo totalmente impreciso. Se alguém estiver te dando uma data ou prometendo isso, desconfie, mas já é possível entender um pouco de como será o processo no futuro para isso. Veja só!
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1. O Brasil precisa controlar a pandemia
Internacionalmente o Brasil tem sido muito observado e qualificado como uma péssima gestão de crise diante da pandemia. As primeiras restrições de entrada levantada pela União Europeia contemplava o Brasil pela disseminação do vírus em terras brasileiras. O Conselho Europeu, o mesmo que levantou o bloqueio sanitário a alguns países, retirou gradualmente as restrições de países de fora da União Europeia e Espaço Schengen que controlaram a infecção ou que foi praticamente erradicado.
De longe, hoje o Brasil vive o seu pior momento no enfrentamento a covid-19.
2. Ampla vacinação no Brasil
A segunda e terceira onda mostrou que o que realmente deterá o vírus é a vacinação. As medidas importantes e fundamentais, mas o que realmente pode restaurar a rotina que tínhamos antes da pandemia é a vacinação em massa, tanto no Brasil, como na Europa. A ação de imunização ainda é incipiente, mas certamente será um indicador importante para que o Conselho Europeu e também outros países do mundo levem em consideração para se reabrirem.
Vale muito a pena ficar de olho em como a Europa reagirá aos progressos da vacinação em Israel e no Emirados Árabes Unidos, que hoje são os paíseviajar para a Europas que possuem o maior coeficiente da população imunizado.
3. Certificado internacional de profilaxia
Muita gente já falou na implementação de um “passaporte de imunização” a exemplo do que hoje é exigido para a febre amarela. É polêmico, controverso, há países que defendem isso já hoje, outros que nem discutem o assunto. “Ah, mas eu já fui imunizado”, hoje para as autoridades europeias isso tanto faz, porque não existe um protocolo para sobre a admissão de quem já recebeu a vacina.
Seja qual o nome que seja dado a esse documento, há a possibilidade dele existir, assim como também o contrário disso. É preciso muita discussão das agências americana, europeia, brasileira, japonesa e etc e da Organização Mundial da Saúde para chegar a um denominador comum sobre isso.
De certo é: quer viajar para a Europa? Já se imunize e tome a vacina assim que você for chamado. Isso reduz a proliferação do vírus no Brasil, muda a forma como os países veem o país diante da pandemia e favorece que as restrições sejam revistas.
