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A União Europeia propôs na última quarta-feira (17) a criação de um certificado de vacinação para os seus cidadãos como forma de impulsionar as atividades turísticas no verão de 2021, que no hemisfério norte começa em 21 de junho. A criação do certificado vai de encontro ao desejo se nações como a Grécia que tem sofrido com menos visitantes durante 2020 e estão ansiosos para receber as pessoas de volta para evitar problemas econômicos mais graves.
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Como resultado dessa proposta, a Comissão Europeia sugeriu que os cidadãos do bloco deveriam ser autorizados a usar um “certificado verde digital” como um passe comprobatório de que foram vacinados contra o vírus; que a pessoa fez um teste e o resultado foi negativo; ou que se recuperou após contrair a covid-19.
A ideia inicial apenas previu o passaporte para imunizados, mas para evitar críticas de que o documento poderia discriminar quem ainda não recebeu a vacina, duas outras opções para a obtenção foram incluídas. No entanto, algumas nações, incluindo a França, apresentam dúvidas em relação à ideia, uma vez que os jovens estão na última fila para receber a vacina.
É esperado que o documento contenha apenas um conjunto muito específico de dados, como: o nome do cidadão, data de nascimento, data de emissão do certificado, informação do fabricante e lote da vacina, teste ou recuperação e um nome de identificador exclusivo.
A Comissão afirmou ainda que o certificado será gratuito, disponível na língua do país emitente e também em inglês, e que se trata de um mecanismo apenas temporário. “Será suspenso assim que a Organização Mundial da Saúde declarar o fim da emergência sanitária internacional da Covid-19”, disse a comissão em um documento.
A proposta de criação do “certificado verde digital” será debatida na próxima cúpula europeia, ainda neste mês. Os diferentes países da União Europeia e o Parlamento Europeu têm que aprovar a proposta da comissão antes para que possa ser implementada. Em pronunciamento feito em fevereiro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que poderia levar três meses para implementar um certificado digital.