Receba as nossas dicas em seu celular, clique para acessar o canal MORAR NA EUROPA no Telegram e nosso perfil no Twitter.
Com a maior taxa de avanço da vacinação na Europa e diante da queda acentuada no número de mortes por Covid-19, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, deve anunciar nesta segunda-feira (5) a criação de um “passaporte de vacinação”, que poderá ser digital ou impresso, emitido para quem tomou todas as doses do imunizante contra a doença, já desenvolveu anticorpos ou recebeu resultado negativo no exame de detecção do vírus.
A proposta dos ingleses é similar ao que a União Europeia pretende criar já para garantir uma movimentação no turismo local para esse verão. Os habitantes do Reino Unido que portarem o documento poderão frequentar eventos sem distanciamento social, como jogos esportivos e shows. Transportes públicos e serviços essenciais não poderão exigir o documento.
Leia também
União Europeia quer criar certificado de vacina da Covid-19
Morar no Reino Unido: como será para brasileiros com o Brexit
A princípio, o plano do primeiro-ministro é anunciar locais-piloto para testar o “passaporte da vacinação”. São eles:
- um cinema;
- uma casa noturna;
- um evento de negócios
- uma competição de corrida;
- um clube de comédia de Liverpool;
- os jogos da semifinal e da final da Copa da Inglaterra, e a final da Taça Carabao;
- e no campeonato de sinuca em Sheffield;
Medida polêmica
Assim como na União Europeia, o plano de criar o “passaporte da vacinação” enfrenta resistência de políticos, que querem submeter a medida a uma votação. Especialistas em saúde no país também criticam o plano de Johnson por temerem que haja “discriminação”, principalmente contra quem não pode ser vacinado por motivos de saúde.
Outro risco apresentado pelos críticos a medida é a possibilidade de falsificação do “passaporte”. Se isto for constatado em algum momento, toda a população ficaria submetida ao perigo do contato próximo com alguém contaminado pelo coronavírus andando livremente com o falso documento.