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Em um plebiscito realizado no último domingo (27) os suíços rejeitaram pôr fim aos acordes de livre-circulação firmados com a União Europeia. A iniciativa, que ficou conhecida como Swissxit por conta da campanha britânica Brexit, foi rechaçada por 61,7% dos suíços votantes no pleito que avaliou outras iniciativas.
Desde 2002 a Suíça possui um acordo com a União Europeia que regula a livre-circulação de trabalhadores, o que é conhecido como espaço Schengen. Por conta desse acordo, imigrantes europeus signatários do acordo podem trabalhar na Suíça e escolher onde morar no país, assim como os suíços podem trabalhar nos outros países que compõe o acordo e escolher onde morar nessas nações.
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O Swissxit surgiu como uma iniciativa popular com o recolhimento de assinaturas de apoio ao manifesto e, posteriormente, foi lançada pelo Partido do Povo Suíço (SVP) que pedia a rescisão do acordo com o objetivo de diminuir à imigração para a Suíça.
Caso fosse aprovada pelos suíços, o Swissxit passaria pelo mesmo tormento que assola os britânicos há meses, quando foi iniciada uma renegociação com Bruxelas para a saída do país do bloco econômico. No caso a Suíça, como não faz parte da União Europeia, seria necessário apresentar uma proposta a rescisão dos acordos bilaterais vigentes entre os helvéticos e o bloco europeu.
A saída da Suíça dos acordos vigentes desde 2002 também poderia resultar em perdas econômicas, pois fazem parte do pacote Suíça-União Europeia acordos sobre comércio, transporte e pesquisa. Atualmente, os europeus são os maiores parceiros comerciais dos suíços, com uma participação de cerca de 60%, bem a frente dos Estados Unidos (12%) e China (6%).